Admirador das artes plásticas, Ronald Levinsohn reuniu alguns trabalhos de artistas renomados em sua casa, assim como contou com um acervo de cerca de 7 mil livros em sua biblioteca, que, aliás, está preservada até hoje. Há livros raros, as coleções de Claudio Bevilaqua e Braziliana diversos títulos das áreas política e sociologia, além de biografias. Ele também deixou uma parte do acervo com livros apenas para presentear os amigos.
Incentivou o teatro ao fundar o Teatro Delfin, no Humaitá, que apresentou peças importantes no Rio de Janeiro com a atuação de atrizes como Fernanda Montenegro, Yara Amaral e peças como “Teatro do Absurdo”, do escritor e dramaturgo francês Eugène Ionesco, “Eu posso”, e o Ballet Kirov, que ele trouxe para o Brasil.
Era muito inteligente, carismático e generoso – ajudava sempre do jeito que podia. Para os amigos, era um contador de histórias, muito extrovertido, e gostava de escrever. Gostava de viajar. Conheceu o mundo inteiro e no mundo inteiro e com amigos influentes fora do Brasil
Em 1958, Ronald Levinsohn casou-se com Maria Henriqueta Levinsohn, com quem viveu até a morte, em 27 de janeiro de 2020, e teve duas filhas: Claudia e Priscilla. Deixou dois netos e três bisnetos.